POEMAS DO NICODEMOS

Aqui você encontra um pouco do meu pensamento e sentimento. São garrafas lançadas ao mar virtual, na espectativa do encontro com outros sobreviventes... Palavras que buscam evidenciar, veladamente, o È.

29.8.10

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moto contínuo

com a prática
a perfeição vem

por inércia

26.8.10

passeamos no jardim de Drumonnd
e nele pastamos, caramujos poetas
sedentos de orvalho...

nos cantares de Quintana
acalanto meus ouvidos
cultivando silêncios

nos recantos a que me levam
teus versos, Brandão

pastoreio nuvens e sombras,
cores e sabores de infância.

22.8.10

semi breve

o tempo voa

18.8.10


Pé quebrado

quando posso passo lá

ela voa pra cá
se de lá canto meu canto
ela se encanta de cá

eu a viola e ela
a viola ela e eu

quando penso que a encontrei
vejo que ela se escondeu
o mote e o motivo
sempre a vida sempre o mesmo
então sigo ponteando
criando pontes a esmo

eu a viola e ela
ela a viola e eu.

15.8.10

Setilha

o meu verso, minha lira

meu prazer, meu compromisso
é fogo que não expira
eu porém, não vivo disso
mas lhe digo bem agora
a verdade que aflora
também não vivo sem isso.