POEMAS DO NICODEMOS

Aqui você encontra um pouco do meu pensamento e sentimento. São garrafas lançadas ao mar virtual, na espectativa do encontro com outros sobreviventes... Palavras que buscam evidenciar, veladamente, o È.

4.4.11

canção do moinho


a pedra de mó
que o moinho movia
moeu a saudade
no meu coração

o vento ventando
a ventana vazia
virou ventania
a minha canção

agora nem porto
nem sonho ou quimera
nem mera esperança
nem vinho nem pão

a pedra de mó
que movia o moinho
puída no tempo
não moe mais não

3 comentários:

  1. Que poema mais lindo, Nico.
    Excelente.

    (tenho um poema antigo já, mas que saiu no ainda recente O sangue da terra, que também lembra o moinho, num de meus versos mais felizes: "O meu moinho mói o universo com doçura.")

    Ah, Nico, por causa de você mudei a segunda estrofe da Aula de anatomia. Confira, se melhorou. Como estava não podia ficar: parecia um ataque à crítica, coisa secundária. Como v. viu bem, o poema é uma homenagem à poesia. Obrigado.

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  2. Meu caro Brandão,

    este poema foi inspirado
    por uma palavra de um verso seu.
    Me inspirou o início e o resto, como
    você sabe, a poesia faz-se por si...
    (com o nosso suor)

    Vou reler o poema "aula de anatomia"

    um abraço!!

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  3. Oi Nico !!! Estive aqui.... Abração !!! Duran

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